O mercado imobiliário tem seus altos e baixos. No entanto, sempre sobram oportunidades para os consumidores mesmo em tempos de crise. Juros altos, estoque alto de imóveis, excesso de ofertas, fazem com que as oportunidades de compra sejam as melhores possíveis, pois os preços dos imóveis caem. Mas quando os estoques estão altos e as taxas de juros começam a cair surge um momento único e por um curto período, até que a demanda fique maior que a oferta e os preços voltem a subir. Estamos vivendo agora exatamente esse momento, onde se tem muitas ofertas e o cruzamento dessas duas linhas em um gráfico é algo raríssimo.
Muitos incorporadores lançaram grandes empreendimentos com um número elevado de unidades em oferta. Com a crise, veio a falta de crédito para financiamento. E, além da falta de crédito, o pouco que restou foi negociado a juros altíssimos. Num ciclo vicioso, até as unidades vendidas no momento do lançamento foram devolvidas, fazendo com que o estoque de imóveis aumentasse ainda mais.
Como resultado, um mercado parado, os empreendimentos ficaram prontos e a dificuldade de compra aumentou ainda mais: é muito mais fácil comprar um imóvel no período de lançamento, onde as condições e facilidades são maiores, pois pode-se pagar de 25 a 40% do valor do imóvel durante o período da construção, amortizando o saldo do financiamento. Com os imóveis prontos, essa facilidade não existe. O comprador tem que ter no mínimo 20% do valor do imóvel à vista para poder financiar o restante.
Para os incorporadores não resta alternativa: baixar o preço. E baixar muito. Pequenos descontos não resolvem essa equação.
Com a queda da taxa Selic no ano de 2018 (para menos da metade do que estava em Janeiro de 2017), o mercado imobiliário viu-se em uma condição rara: excesso de imóveis prontos à venda, queda nos preços e taxas de juros bem menores. Condição perfeita para compra.
Bom para o consumidor. Excelente momento para comprar imóveis.
Mas, nesse raro momento, a situação se mostra favorável também para o incorporador. Com taxa Selic baixa, o mercado financeiro fica pouco atrativo e os investidores voltam a olhar para o mercado imobiliário, aplicando novamente em empreendimentos e em fundos imobiliários.
Quando o vento sopra a favor, todos ganham.
Por Nilson Colombo
Diretor WP Criativa Marketing Imobiliário
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